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A bolota, fruto das espécies de carvalho, tem vindo a despertar interesse nas últimas décadas, não apenas por seu valor ecológico e ambiental, mas também pelo seu potencial como alimento e recurso sustentável para os seres humanos.

As pesquisas mais recentes têm surgido no campo da medicina, no sentido de explorar as potencialidade dos compostos fenólicos, nomeadamente os taninos, que são abundantes nas bolotas e que possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Os taninos têm sido amplamente estudados pela sua capacidade de ligar-se a moléculas de colesterol e reduzir a sua absorção no intestino. Esses compostos podem também ajudar a reduzir a oxidação do LDL, um fator que contribui para a formação de placas arteriais e a doença cardiovascular. Além disso, a presença de ácidos fenólicos, flavonoides e outros compostos antioxidantes nas bolotas pode contribuir para a diminuição da inflamação, um fator que também está intimamente ligado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Estes estudos estão ainda numa fase experimental muito inicial mas os resultados laboratoriais que têm sido obtidos são encorajadores.

Para saber mais sobre a bolota e conhecer algumas formas de consumir este superalimento, consulte o site Florestas  ou da Herdade do Freixo do Meio.