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A bolota é o fruto de todas as árvores do género Quercus: os carvalhos, a azinheira, o sobreiro…  De acordo com os registos de Estrabão, a bolota foi um alimento essencial para os Lusitanos, os primeiros habitantes da Península Ibérica, que com este fruto faziam pão. Mais tarde, com a expansão do cultivo dos cereais, a bolota passou a ser apenas usada para alimentar os animais.  É rica em fibra, compostos antioxidantes e possui um perfil de lípidos próximo ao do azeite, sendo isenta de glúten. Atualmente assistimos ao seu regresso não só à alimentação mas também à indústria da cosmética, sendo utilizada em cremes anti envelhecimento ou cicatrizantes, precisamente devido às ricas e variadas propriedades deste fruto silvestre. Para valorizar este recurso foi criada em 2020 a Confraria Ibérica da Bolota.  Várias unidades de investigação, entre as quais a Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, sediada no Porto, têm estudado nos últimos anos o valor nutricional da bolota e potenciais usos para este fruto.   A bolota é também conhecida por ser o alimento favorito dos gaios, que as colhem, transportam e armazenam no solo, contribuindo para a expansão das florestas de carvalhos.   No dia nacional da bolota, conheça melhor uma das árvores que dá este fruto – o Carvalho.   Pode ainda saber mais sobre a bolota aqui. Conheça ainda neste vídeo, um dos animais que não dispensa à refeição uma boa bolota… ou mil… (e não, não estamos a falar de porcos):