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Um dos principais desafios atuais das cidades é o da descarbonização e adaptação aos efeitos das alterações climáticas. A descarbonização diz respeito à redução das emissões de dióxido de carbono e outros gases com efeito de estufa – GEE – sendo essencial para reduzir o efeito do aumento da temperatura global, responsável pelas alterações climáticas.

A implementação de medidas de descarbonização nas cidades e de adaptação às alterações climáticas impulsionam a inovação, a justiça social e são a base de criação de novos empregos. Estes empregos verdes, que se dedicam ao fornecimento de bens e serviços como por exemplo o planeamento e construção de edifícios energeticamente eficientes e o desenho e implementação de soluções baseadas na natureza (como a instalação de telhados verdes ou jardins verticais, entre outros) estão em franco crescimento.

O Município do Porto tem implementado inúmeras iniciativas rumo à neutralidade carbónica em 2030, tendo sido distinguido com o Selo de Missão, atribuído pela Comissão Europeia a 19 cidades que fazem parte do projeto Missão da União Europeia para Cidades Inteligentes e Neutras em Clima.

Até ao final deste ano será finalizado o novo Plano Municipal de Ação Climática, que  irá definir as principais linhas de ação para atingir a neutralidade carbónica em 2030 e aumentar a resiliência climática da cidade, face ao esperado agravamento das condições climáticas no futuro próximo.

Para ficar a conhecer melhor o que tem sido feito pelas instituições da cidade, subscritoras do Pacto do Porto para o Clima, em termos de sustentabilidade e resiliência climática, inscreva-se nos Roteiros com ImPacto, que vão decorrer no mês de novembro.