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Os primeiros passos que levaram à descoberta do plástico sintético remontam ao século XIX, com a invenção do processo de vulcanização, desenvolvido em 1839 por Charles Goodyear, que juntava enxofre, borracha bruta, pressão e calor, obtendo como resultado uma borracha mais resistente ao calor.

O primeiro plástico totalmente sintético, a baquelite, foi criado em 1907 por Leo Baekeland, sendo um material muito útil pela sua dureza e resistência ao calor e eletricidade, características que ainda hoje tornam o plástico um material útil, versátil e amplamente utilizado em quase todos os contextos do nosso quotidiano.

A produção de objetos de plástico com ciclo de vida muito curto, os chamados plásticos descartáveis ou de uso único, teve um crescimento muito acelerado desde meados do séc. XX, crescimento esse que não foi acompanhado pelo desenvolvimento de soluções para tratamento da imensa quantidade de resíduos resultantes deste modo de consumo “usar e deitar fora”. Atualmente, 85% do lixo marinho é constituído por plásticos, 49% dos quais são plásticos de uso único.

Uma das metas do Pacto Português para os Plásticos, alinhada com o Pacto Europeu dos Plásticos, é eliminar os plásticos de uso único considerados problemáticos e/ou desnecessários, categoria onde se enquadram os sacos de plástico leve, cujo tempo de vida útil se estima em cerca de 25 minutos!

O município do Porto, subscritor do Pacto Português para os Plásticos, produziu menos 187Kg de plástico num ano, correspondentes a menos 18.000 garrafas de plástico de 33cl que deixaram de ser distribuídas nas 2 cantinas municipais.

Neste episódio do Programa Virtual de Educação Ambiental encontra algumas sugestões para a redução de plástico no seu dia-a-dia.