Evento
Devido à previsão de condições atmosféricas desfavoráveis à realização da sessão de anilhagem prevista para dia 12 de outubro, a mesma foi cancelada.
Oportunamente será divulgada nova data para esta sessão.
Horário: 9h30 – 12h00
Local: Parque de S. Roque
Desde abril e durante dois anos, uma equipa de anilhadores, certificados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, está a monitorizar as aves de vários jardins e espaços verdes da cidade do Porto.
A próxima sessão de “Anilhagem Científica de Aves Selvagens” é aberta ao público, gratuita, mediante pré-inscrição obrigatória em formulário on-line. Os lugares são limitados a 30 participantes. A realização desta atividade permite ao participante envolver-se ativamente na anilhagem de diferentes espécies e conhecer de perto as aves do Porto.
As inscrições para esta atividade encontram-se encerradas.
Até ao momento foram realizadas 10 sessões nas quais foram anilhadas 89 indivíduos, de 23 espécies diferentes. Além das espécies anilhadas, os biólogos e demais especialistas identificaram aves pertencentes a outras 23 espécies diferentes, o que perfaz já um total de 46 espécies com ocorrência confirmada na cidade.
Algumas das espécies anilhadas foram o Pisco-de-peito-ruivo, o Chapim-carvoeiro, a Carriça, o Pica-pau-verde e o Tentilhão-comum, mas o destaque vai para o Papa-moscas-cinzento (Muscicapa striata), ave migratória com estatuto de conservação “quase ameaçado”.
Além das espécies anilhadas foram identificadas espécies como a Estrelinha-real, o Chapim-azul, a Fuinha-dos-juncos, a Trepadeira-comum, a Coruja-do-mato e a Cegonha-branca, entre outras.
A anilhagem científica é uma ferramenta aplicada essencial para o estudo científico das aves e das suas migrações, que consiste na colocação de uma pequena anilha de metal, marcada com uma combinação de caracteres exclusiva que permite identificar cada indivíduo. No momento da anilhagem é efetuado o registo da anilha, data e local, bem como um conjunto de informações do indivíduo capturado (espécie,sexo e biometrias). A cada recaptura os dados são atualizados, fornecendo, deste modo, informações fundamentais, quer para o estudo da vida da ave, quer das suas movimentações.
O trabalho desenvolve-se bimensalmente: um dia na estação fixa de anilhagem do Parque Oriental e outro, numa estação móvel, nos outros espaços, a saber: Parque Oriental, Jardins do Palácio de Cristal, Horta da Oliveira, Viveiro Municipal, Horta do Hospital Conde Ferreira, Horta das Condominhas, Horta da Lada, Parque da Asprela, Parque de S. Roque, Parque da Cidade, Quinta do Covelo, Parque das Virtudes, Parque da Pasteleira, Jardim do Passeio Alegre e Parque das Águas do Porto.